sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Planta de popularização recente, o dendróbio-falenópsis é um híbrido entre duas espécies epífitas. Seus pseudobulbos se assemelham aos dos dendróbios e suas flores são bem parecidas com as das falenópsis.
É muito cultivada em vasos e como flor de corte. Faz parte do grupo dos dendróbios de folhas persistentes, mas que devem ser mantidos em temperatura quente. A temperatura noturna, nunca abaixo de 15º Celsius no inverno e abaixo de 17ºC no verão. Gostam de luz intensa, mas crescem em condições de pouca luz.
A redução de regas após o período de crescimento é necessária para a boa formação da inflorescência. A água deve ser abundante quando a floração começa e diminuída outra vez até o aparecimento de novos brotos. É essencial usar a água em borrifador durante esses períodos de racionamento de água. Sua época de floração está entre setembro e novembro.
O substrato pode ser o mesmo que o de outras epífitas, como cascas de árvores, carvão vegetal, e fibras de côco. Deve ser fertilizada com produtos próprios para orquídeas ou adubos orgânicos de liberação lenta. Multiplica-se por divisão da planta, preservando pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com rizoma e raízes.

Cattleya

Cattleya é um gênero de orquídeas é talvez o gênero de orquídeas mais popular no mundo todo. Há um grande número de híbridos disponíveis no mercado, com várias combinações de cor e forma. O gênero dessa orquidácea supera todos os outros quanto ao número de híbridos que foram criados. Tamanha diversidade de híbridos e espécies torna difícil a identificação e classificação das orquídeas dentro do gênero.: As Cattleyas são orquídeas epífitas, e precisam de ambientes com alta luminosidade, podendo ter sol direto em algumas horas do dia, mas você deve evitar deixá-las pegar o sol direto do meio-dia. A temperatura média ideal para elas é de 23 a 27 graus Celsius, mas em geral elas toleram bem temperaturas mais altas, desde que a luminosidade seja reduzida e a umidade do ar seja mais alta. A umidade relativa do ar ideal para essas orquídeas é de 50 a 80%. Caso a sua região seja muito seca a umidade do ar por ser elevada colocando-se pratos com cascalho molhado ao redor da planta.
Para regar Cattleyas adultas devemos deixar o substrato secar bem antes de regar novamente. Repetindo o que alertamos no nosso guia de cultivo, o excesso de água geralmente as mata mais do que a falta. As mudas já precisam de mais regas, mantendo o substrato levemente úmido.
A adubação é bem vinda, mas não essencial quando temos um substrato de boa qualidade nutricional. Para as Cattleyas, podemos utilizar substratos como o esfagno, a fibra de coco, a casca de pinus, ou mesmo a mistura de pedra britada e carvão. Como adubo, utilize de preferência adubos específicos, seguindo as doses e épocas de aplicação nas embalagens. Quando aplicado no vaso, nunca coloque o adubo próximo demais à base da planta, pois ele pode causar “queimaduras” na planta.

Cultivo de orquideas.

Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim ou fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.
Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies "naturais". Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.
Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido. Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta.
É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de xaxim ou fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período. O pó de xaxim é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa). Há ainda outros substratos como a fibra de coco prensada (coxim), o esfagno, etc. Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico. Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso ou placa de xaxim pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45 graus. De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas.
Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, perto de uma janela com boa fonte de luz, sempre evitando o sol direto. Durante esse período, deve-se molhar o

Orquídeas epífitas,

Orquídeas epífitas, que não enraizam no solo, mas se fixam a troncos e outras estruturas, representam hoje mais de 90% de todas as espécies de orquídeas. Algumas podem ainda ser terrestres, ou mesmo rupículas (de crescimento em cima de pedras). Gostam, de maneira geral, de luz e regas moderadas.
As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.
O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca sol

Oncidium


Seu cultivo é muito simples, em vasos de cerâmica crua, de plástico, placas de coco, mas seu melhor desempenho é quando é fixada a troncos de árvores.
Aprecia local à meia sombra e para ripados use cobertura com sombreamento a 50%.
É tolerante a frio e calor, resistindo bem a amplitudes térmicas de 3 a 35º C.
Necessita de umidade, portanto em épocas de seca e calor, regue todos os dias. Para adubação, use adubo foliar ou NPK 10-10-10 diluído em água a partir do inverno e depois da floração para fortificar a planta.

Laelia


Laelia é uma orquídea presente no Brasil e uma das plantas mais cultuadas pelos orquidófilos. Muito confundida com a Cattleya, sua identificação só é possível pela diferença entre o número de políneas* de cada gênero: as Laelia têm oito políneas iguais e as Cattleyas, quatro.
As laelias são mais freqüentes no Brasil e na América Central. As do México são encontradas em altitudes mais elevadas enquanto no Brasil são comuns nas planícies em locais quentes e úmidos.
Toleram a luz solar da manhã e ficam bem a meia sombra. Evite exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno.
Tem maior crescimento na estação seca. Algumas laelias como as espécies rupícolas do Brasil, se beneficiam do período mais seco.
*Polínea massa compacta e pegajosa que congrega, nas orquídeas e asclepiadáceas, os órgãos de pólen. Em muitos gêneros de orquídeas o pólen encontra-se agrupado em duas até oito políneas. Nas Cattleya são quatro. Nas Laelia e Brassavola são oito. As políneas são estruturas em forma de disco.

Orquídeas.



Miltonia é um gênero de orquídeas geralmente epífitas, criadas em vasos de cerâmica ou placas, com presença de pseudobulbos e geralmente nativas de clima frio. Muitas delas de locais de certa altitude, suportam baixas temperaturas, como as Miltonias colombianas. Alguns híbridos estão bem popularizados no Brasil, como a Miltonia clowesii, Miltonia spectabilis e Miltonia spectabilis moreliana.
O Nome "Miltonia" tem origem no nome de um orquidófilo inglês: Lord Fitzwilliam Milton. Estas orquídeas ocorrem desde o centro do Brasil até à Argentina.
Apresentam uma ou duas folhas, emergindo de um pseudobulbo, cobertas por uma bainha foliácea. As flores têm um aspecto ceroso e possuem um odor suave e exótico.
O labelo é largo e achatado e não possui calo na base. Possuem uma coluna sem pé com dois políneos rígidos.

Laelia purpurata